Triquicibernautas

03/12/2014

Hoje celebra-se o “Dia Internacional das pessoas com deficiência”.
A data escolhida coincide com o dia da adoção do Programa de Ação Mundial para as Pessoas com Deficiência pela Assembleia Geral da ONU, em 1982.


Além de promover uma maior compreensão dos assuntos relacionados com a deficiência, este dia pretende mobilizar a comunidade em defesa da dignidade, dos direitos e o bem-estar das pessoas, ao mesmo tempo que procura aumentar consciência dos benefícios trazidos pela integração das pessoas com deficiência em cada aspeto da vida política, social, económica e cultural.
Nós começamos o dia ao redor da mesa grande, a falar da “diferença”; do que é ser diferente; dos direitos das pessoas com deficiência, etc.
Os mais velhos de nós lembravam-se do trabalho que realizamos neste dia no ano letivo anterior, que podemos ver aqui no Livro Negro das Cores, e da atividade que realizamos em Maio para a Airev, como podemos lembrar no Dá cor ás tuas ideias.
Este é um assunto da máxima importância, pelo que, mesmo em plena época natalícia, com todos os afazeres que temos inerentes à quadra, não podíamos deixar em claro. Assim, depois da conversa em grande grupo, vimos esta pequena curta metragem, intitulada de "Cordas".


Cordas, ganhou o Prémio Goya 2014, na categoria de Melhor Curta Metragem de Animação espanhol. É a história de uma menina doce que vive num orfanato, e que criou uma ligação muito especial com um novo colega da turma que sofre de paralisia cerebral.  
O filme foi inspirado nos filhos do seu criador, Pedro Solís, que tem uma filha muito ligada ao irmão com paralisia cerebral. 
Uma história comovente e encantadora que fala de valores e sonhos, e que nos cativou. Adoramos ver, e no final ficamos muito tristes.

Falamos então sobre as várias carateristicas das pessoas deficientes, e decidimos fazer um jogo em grande grupo. Um jogo de mimica, que concluimos ser bastante difícil de se fazer.
- “Os meninos que não falam, que são mudos, devem ter muita dificuldade em falar.” Gaby



E como só mesmo experimentando com os sentidos, nos apercebemos da dificuldade que muitos meninos pequeninos têm em fazer o que para nós é fácil, pusemo-nos na “pele” dos meninos que não têm mãos.
“Como será que pintam?” – “Com a boca e com os pés.” (Inês). E foi com as mãos (porque está muito frio para experimentarmos com os pés), que pintamos a tela para embelezar a nossa porta de entrada. Já estava no diário de grupo, desde a semana passada, a intenção de decorar a porta com uma tela inspirada na noite estrelada de Van Gogh… (E mais alguma coisa, que ainda não podemos revelar.)

Esta pintura de Van Gogh é cheia de movimentos na horizontal, vertical, diagonal e ondulado. A pintura com o pincel na boca proporcionou-nos isso.



Concluímos que foi divertido pintar desta maneira, mas muito difícil, e cansativo. Por isso, tomamos consciência da sorte que temos, em sermos como somos.

E a nossa pintura coletiva ficou assim…Depois mostramos como vai ficar a nossa porta!


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