Triquicibernautas

02/03/2015

Há algum tempo atrás falávamos por aqui que para que o” Educador possa fazer um bom planeamento, adequado ao grupo, tem de refletir na  e sobre a sua ação educativa. Ou seja, deve "anteceder" situações e experiências de aprendizagem, deve refletir nos instrumentos e estratégias de aprendizagem. As crianças devem participar nesta etapa, e o educador tem de criar oportunidades educativas que favoreçam a aprendizagem cooperada, num processo democrático de partilha.” (Alves, R.M., 2011)
Desta forma, os instrumentos de pilotagem expostos nas paredes da sala de atividades como o mapa de presenças, o mapa de atividades quinzenal, o mapa de projetos em curso, e todos os outros necessários ao bom funcionamento da nossa sala de atividades, requerem a sua participação, ajudam as crianças na planificação, gestão e avaliação das atividades educativas participadas por elas, proporcionando ao grupo aquisições de normas de vida democrática.
É o que acontece sempre no final de cada mês e início de outro, quando temos que analisar o mapa de presenças quanto às faltas e presenças dadas, e ilustramos o novo mapa.
Este final de fevereiro e início de março não fugiu à regra, e a pares ou individualmente, e de forma autónoma “Lemos e contamos”, o quadro de Presenças e Faltas de fevereiro.
Foi necessário “percorrer o caminho” do mapa, procurar, identificar e contar as presenças e as faltas.



E de seguida registar na nossa avaliação mensal (com a ajuda da professora, aos que ainda não conseguem fazer isto autonomamente). Nós os mais velhos já registamos assim, em jeito de gráfico. Esta avaliação está guardada para “memória futura”, no nosso portefólio.



Cada um de nós, escolheu o símbolo que quis. Apenas tinha que ser sempre igual, quer para as presenças, quer para as faltas. Podemos verificar que houve quem escolhesse “bolas”; “corações”; “caras”; “riscos”…O mais importante é que soubemos registar as presenças e as faltas (quando as houve).


Neste início de mês, preparamos também o mapa de presenças e faltas de março. É de referir que damos “cores” aos dias, porque temos muitos amigos de 3 anos.
E ainda, preparamos o registo diário de lavagem dos dentes, do mês de março, e que já foi para casa.


É neste clima de cooperação e negociação, que o conhecimento se constrói, e o planeamento e a avaliação ganham espaço preponderante. São feitos de forma sistémica e continuada, permitindo sempre que necessário reformular o processo ensino aprendizagem (OCEPE, 1977), no sentido de que aprendemos a aprender (ME/DEB, 1977), como principio básico integrador para o desenvolvimento de competências em educação de infância.

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