Triquicibernautas

21/04/2013

O inverno teimava em deixar-nos, mas eis que uns lindos dias de sol e calor primaveril, vieram visitar-nos. Estava na hora de voltar a dar vida à nossa horta que estava cheia de ervas daninhas.
O livro "A horta do Senhor Lobo" de Claire Bouiller, com ilustração de Quentin Gréban, foi uma das estratégias que utilizamos para levar a cabo esta atividade.


Em quase todas as histórias que conhecemos, o lobo é sempre o mau da fita. Por mais boas ações que pratique, a sua má fama procede-o, e é difícil acreditar nele. Contudo, o lobo desta história, esforça-se por modificar a relação com os outros animais, a sua alimentação e a dos amigos. O sr. lobo anda esfomeado por isso decide organizar-se: fazer uma horta. O lobo abastece assim o seu armário de comida, e dá paz aos habitantes da floresta. Um dia o lobo encontra a sua horta desfeita: cheio de raiva, prepara-se para a vingança. Mas, um sábio conselho do mocho ajuda-o a resolver o problema de outra forma. Dali surge um trabalho em equipa e uma relação de amizade e partilha entre todos os animais.
Decidimos também nós, em grupo, e em jeito de amizade e partilha, dar vida à nossa horta. Começamos por cavar...a pares, pois as sacholas são grandes e podem ser perigosas, se não tivermos cuidado. (Houve quem não quisesse cavar - não queria sujar os sapatos.)






Depois, mexemos na terra com as mãos...soube tão bem!!!

Na sala tínhamos falado sobre o que plantar e o que semear, e vimos quais as suas  diferenças. Começamos por plantar couve galega, couve coração, alface roxa e verde. Hortaliças para a sopa dos Triquiteiros. Escolha bem acertada.




De seguida colocamos na terra sementes de rabanetes, espinafres e girassóis. Rabanetes, porque não conhecemos, espinafres, porque queremos ser como o Popeye, e girassóis, para verificarmos se ficam tão bonitos como os de Vam Gogh.




As sementes, começaram a sua viagem. agora é só ter um pouco de paciência, e logo, logo veremos o que vai acontecer.  No final da jornada de trabalho, o duo responsável pela rega, cumpriu a sua tarefa.
De regresso à sala, era necessário, elaborar as placas identificativas da horta. O grupo responsável meteu mãos à obra e rapidamente as desenharam, plastificaram e colocaram na horta. 







Com o projeto da horta pedagógica, entramos num processo que permite às crianças envolver-se ativamente e emocionalmente na (re)construção do seu conhecimento cientifico, favorecendo deste modo a aprendizagem significativa de forma mais eficiente.
Agora, os Triquiteiros andam á volta com o registo da atividade. Ora espreitem...Lindo, não está?



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