Triquicibernautas

10/02/2012

No dia 9 de Fevereiro recebemos novamente a visita do "A caminho da fantasia". Desta vez, a subdiretora do agrupamento Margarida e a Professora Elsa responsável da biblioteca trouxeram a história "O dia em que a barriga rebentou" de José Fanha.


A história fala da necessidade de se fazer uma alimentação saudável , e exercício físico com frequência.





Fica aqui a história para em casa lerem com os pais.

O dia em que a barriga rebentou – adaptação da obra de José Fanha (Gailivro)

"Hoje venho falar-vos de uns passarocos terríveis.
São os pássaros Bisnaus, uns grandes maraus, bem porquinhos e muitíssimo comilões. Não têm educação nem querem ter, nem saber.
O pai Bisnau chama-se João Resmungão Paspalhão e comia até cair ao chão.
A sua divina esposa, dona Bisnuca Zeca Teca Bazaruca usava uma peruca.
A filha, Bisnica Zica-Tica Maçarica comia chocolates, chocolates e ainda mais chocolates e dizia todos os dias asneiras e disparates
E, finalmente, o filho, Bisneco Zeco-Teco Patarudo, que era um grande barrigudo e será o triste herói da história que agora vos vou contar.
Ora, a família Bisnau vivia só para almoçar. E lanchar. E cear. E comer a todas as horas do dia.
Não usavam talheres! Metiam as mãos, quer dizer, metiam as patas pelo tacho dentro e enchiam a boca de tudo o que conseguiam apanhar. Mastigavam a correr e deixavam-se engasgar.
Comiam até se fartarem, quer a comida estivesse muito quente ou muito fria e, num instante a panela ficava completamente vazia
TODOS - Venha mais! Venha Mais! – Gritavam eles numa berraria enorme.
Gostavam de tudo o que fazia mal e comiam em grandes quantidades fritos, guisados, apimentados, enchidos, refugados, pastéis e queijadas, refrigerantes e Coca-Cola.
Com tanta comida, os pássaros Bisnau começaram a engordar, a engordar, a engordar, com a barriga a inchar e a aumentar.
As pernas já não aguentavam aquele peso todo. Andavam devagarinho, devagarinho e bastava dar um passinho, ficavam logo cansados e com a língua de fora.
As asas não aguentavam, o peso. Voar? Qual carapuça! Davam às asas aflitos e nem chegavam a subir. Era cada trambolhão!
Por isso, já ninguém se espantou quando um dia a barriga do Bisnau rebentou!
Bem...
Não chegou a rebentar mas até parecia que ia rebentar. Estava inchada com o um balão. E o Bisneco Zeco-Teco Patarudo agarrava-se à barriga, só chorava e rebolava e jurava e prometia que ia fazer dieta.
Mas, mal as dores aliviaram e se sentiu melhor voltou a quela fome danada, desmesurada.
Não era fome era gula, este nosso passareco comia como uma mula. Logo se pôs a comer umas dezenas de cachorros e de hambúrgueres regados a ketchup e maioneses.
E o resultado não se fez esperar. As dores voltaram a redobrar. E tantas foram as dores que tiveram de chamar a ambulância e levá-lo para o hospital.
No hospital, mal o médico o viu naquele estado, deitou as mãos à cabeça.
- Ó rapaz! Como tu estás!
 - Só há uma razão para a doença que tu tens – disse o médico – És um grande comilão. Tens peso a mais, sofres de um mal a que se chama obesidade. A obesidade, ou seja, o peso em excesso, faz muito mal ao corpo todo: ao coração, à respiração, à circulação, às pernas, a tudo, mesmo a tudo!
Agora havia que fazer dieta rigorosa. Só comer quantidades pequenas de comida de cada vez. Iogurtes, pão integral, queijo fresco, carne o peixe grelhados ou cozidos, sopas, muitos legumes, saladas e frutas.
E mais do que isso! O Bisneco precisava de começar a fazer execício físico. Andar a pé ou de bicicleta, nadar ou voar.
Não sei se os Bisnaus aprenderam com as asneiras que fizeram. Comer demais é uma doença que, ainda por cima, provoca muitas outras doenças.
Uma alimentação equilibrada é a primeira condição para quem gosta de andar e de correr, de ir à praia no Verão, de brincar e viver feliz."

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